quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quem com ferros mata, com ferros morre!

Hoje o FCP garantiu a sua passagem para as meias finais da Liga Europa. Estou feliz! Como o sentimento é positivo e a vontade de espalhar alegria é muita, decidi brindar-vos com uma pérola que conheço há muitos anos. 
Isto remonta aos tempos de vídeo-clube, em que as cassetes de VHS estavam num lado muito pouco apelativo, enquanto os presentes prejuízos ruinosos de seu nome DVD estavam noutro, mais destacado. Nesta época, pouco ligava se o filme tinha actores que sabiam realmente interpretar papéis, se os filmes tinham muitas cenas de acção com um fulano a partir tudo enquanto acende o cigarro ou se eram do Michael Mann. Contudo, sabia nitidamente distinguir os filme de cinema daqueles lançados directamente para clube de vídeo. Para ser sincero, acho que até a minha mãe sabia distinguir, pois as capas pareciam desenhadas no Paint, assim como os bitchos que nesses filmes figuravam. E é justamente aí que eu quero chegar. O filme chama-se BOA VS. PYTHON. Eu sei que depois de conhecer um Mega Shark vs. Giant Octopus isto não parece grande coisa, mas na verdade tem muito que se lhe diga. Não só foi um dos primeiros filmes de grande sucesso do SciFi Channel, como também lançou a moda de realizar lutas megalómanas de bitcharada a esteróides.
Caso para gritar bem alto focking shet man, tal qual um garoto a ver o Chuck Norris no Walker, O Ranger do Texas: FOCKING SHET, MAN!
WOW! Isto foi uma péssima escolha de link! Não só o drogado já está a sentir o rotativo mortal do Chuck antes de lhe tocar, como também a porta(!?)/parede(!?)/cartão que atravessa se solta antes do impacto!
Depois de toda esta exclamação sobre a rasquidão que era o Walker Texano aqui fica o trailer da podridão que havia anunciado.


Sim, foi deste filme que surgiu a ideia de apagar o fogo com gasolina. As cenas são deliciosas, simples e eficazes. Se depois do trailer vocês acham que o forte do filme são os efeitos especiais, enganem-se. O forte do filme é o seu diálogo poético, o suspense criado e a imprevisibilidade total. Tenho a dizer-vos que clichés não habitam nesta casa. Aqui está a prova:


E como também é possível tornar o rasco ainda pior, eu mostro ainda uma cena onde é possível respirar debaixo de água eternamente, filmar mal que dói o gajo durão a lançar chamas e ver uma gaja morrer sem pânico e sem dor enquanto esmagada por um cobralhaço. Tudo isto "dublado" em português do Brasil. 


"Lapitópi", meus caros. Eu vejo a ideia desta dobragem brasileira como um leproso triste que se estava a decompor sozinho até ao dia em que alguém decidiu mandar-lhe ácido e transforma-lo numa festa da espuma.

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