domingo, 24 de abril de 2011

Family Values

Chegou a Páscoa! Diz-se que é a celebração pela ressurreição de Jesus Cristo. Realmente há que celebrar a vida deste James Dean da religião, pois o gajo viveu rápido e morreu cedo. Era também um homem sem muitas ambições, ora vejamos: era comuna, pois queria que todos fossem iguais entre si e que dessem ao próximo o mesmo que desejam para si mesmos; não era muito popular com as damas pois só bem perto da morte é que conheceu uma gaja para além da mãe dele, e que, por sinal tinha a profissão mais velha do mundo, era prostituta; por fim, para um gajo que transformava água em vinho, curava leprosos e visto que era filho de Deus, tinha as costas mais quentes do Mundo, era um indivíduo muito cobardolas e muito masoquista. Digo isto porque o tipo podia ter enfiado um pé no cu de cada romano que lhe fez mal e criar-lhe pústulas nas pálpebras, enquanto jorravam sangue dos ouvidos. 
Mas pronto, vamos lá celebrar a ressurreição deste indivíduo tão eloquente que nem sequer é referido nas refeições dos seus dias de celebração. Eu estaria disposto a tentar ouvir o que raio se poderia dizer de diferente todos anos sobre tal moçoilo que ainda não se saiba através da Bíblia, da missa ou daquelas produções televisivas medíocres que o Hallmark fazia sobre a vida de Cristo nos seus tempos áureos. Falar no protagonista ausente, que propiciou este feriado, também seria uma boa hipótese de todos os anos, a família, não ter as mesmas conversas à mesa, referindo como os membros da família aprenderam importantes lições à base da chapada e que um cavalo da Chico não se consegue por meio de choro e rebolanço no chão das Amoreiras... Ah, o cavalo da Chico, que belo e veloz que era...
E como nem só de desgraças se tratam os feriados em família, é bom lembrar que se come estupidamente para expiar a culpa. Culpa essa de no resto do ano não sermos ricos o suficiente para comer que nem lordes todos os dias da semana. Assim chegamos aquele ponto de enfardamento em que o estômago grita por sofá e a televisão entra em sintonia com a nossa condição, transmitindo aqueles filmes para a família, que não necessitam da utilização de 12% das faculdades do nosso cérebro para os visionarmos.
Como isto não é televisão e eu sou vosso amigo, libero aqui um filme de conteúdo mais adulto, mas de compreensão a roçar o mongolóide: NIGHT OF THE LEPUS. O filme trata de uma série de coelhos injectados com hormonas para controlar a sua procriação que se havia tornado uma praga. Com tal injecção de hormonas tão desmedida, os coelhos, passaram a devorar vacas, cavalos, cães, lobos e pessoas, ou seja, o que qualquer coelho com hormonas faria.

Trailer alert:


O trailer não mostra praticamente nada, mas como há realmente pessoas de muito bom coração e que fazem questão que se veja um filme de 90 min. em pouco mais de 5 min., o mínimo que posso fazer-lhes é agradecer e partilhar convosco.


Boa Páscoa***

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