quinta-feira, 17 de março de 2011

A mama da vizinha é sempre melhor que a minha?

Os tempos que correm não estão fáceis para as publicações neste espaço recreativo. Não se trata de tsunamis, terramotos, ameaças nucleares ou seres absurdos vindos do espaço que me atacam sem avisar, mas simplesmente uma brutal vontade de não fazer nada. Isto porque ainda não comecei o meu regular período sôfrego de trabalhos sobrepostos que me vão obrigar a direccionar a raiva e o senso de ridículo para a blogoesfera. 
Dito isto, num destes tempos de ronha e de morte cerebral sentado no sofá, deparei-me com a re-re-re-re-re-re-re-reexibição da série Marés Vivas na Sic Radical. E caraças, que aquilo é tão mau como me lembrava na re-re-re-re-re-re-reexibição anterior! Aquilo já deve estar a passar a algum tempo, pois já está na parte em que aparece a Pamela Anderson; e é justamente aqui que eu quero chegar. O raio da moça até era engraçadita e ninguém se importava com os seus apetrechos mamários. Aliás, havia gente que só via a série por causa disso mesmo (não é o meu caso, eu só sei disto porque um amigo de um conhecido ia a passar e ouviu esta conversa de dois gajos numa bomba de gasolina qualquer e depois disse-me...). O meu espanto ao ver a rapariga novamente tão nova é que a diferença, é de facto, muito grande para a actual  Pamela Anderson, que mais parece uma Barbie muita deformadona na zona do busto. Vantagens disto? Bem, como a internet nos mostra nos dias de hoje, há realmente taras para tudo, por isso há malta que de certo que curte. Ou então sou eu que sou muito esquisito, prova disto é que qualquer prato que ponham à minha frente com azeitonas eu como-as primeiro, deturpando qualquer sentido que elas pudessem fazer no seu conjunto (ver Polvo à Lagareiro). 
Estando eu pouco me lixando para quem curte as bigornas que a Pamela tem ao peito, eu pergunto se aquilo não traz mais inconvenientes, tipo problemas nas costas, perigo de derrocada, socos de pugilistas ou ter malta a galar aquilo com o mesmo desespero de quem pede ao S.João um balão para brincar. 
Ainda se elas lançassem uns raios lazer ou algo do género...


As pequenas referências a polvos no meio disto tudo não vêm ao acaso, têm justamente a ver com o filme a apresentar, OCTAMAN. É sobre um gajo que se tranforma em polvo mas mantém a estatura humana... e mantém as pernas... e mantém o tronco... e só ganhou mais dois braços... e uma cabeça do tipo carcinoma.
O filme é tão mau que não há muito a dizer sobre ele, daí ter de falar das mamas da outra. O filme é tão mau que a página dele no IMDB é isto (até o Mega-Shark vs. Crocosaurus tem uma página mais bonita, porra!). O c@r*lh? que f%d4 o filme é tão mau que nem encontro um trailer para meter aqui! 
Eu podia dizer que é típico para o seu tempo, não haviam grandes efeitos visuais e mais não sei o quê, mas não. Nada disso, o filme é tão mau que a sequência final de batalha contra o OCTAMAN nem sequer faz sentido, ora vejamos: o gajo tem a visão dividida em cinco, está rodeado de fogo a uma altura inferior às ondas da baía de S. Martinho do Porto, só mexe os braços de baixo quando mexe os de cima e é mega sensível a lanternas, daquelas de campismo que levam 4 pilhas de tamanho D. 
Confiram:



Um conselho de amigo, não vejam o filme completo dividido em oito partes no youtube, podem-se atrasar para começar a fazer o jantar.

Sem comentários:

Enviar um comentário